TI na saúde: entenda como as empresas estão investindo em TI
Quando falamos em inovação no setor de saúde, é comum que pensemos nas pesquisas científicas que geram novos medicamentos, técnicas médicas e vacinas. Isso cria uma imagem distante da realidade, pois por menor que seja o consultório médico, é provável que ele tenha inovado muito nos últimos anos — graças ao avanço da TI na saúde.
Aliás, esse investimento ainda precisa crescer muito para que o setor de saúde brasileiro alcance os mesmos níveis dos outros mercados.
Em 2021, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou um estudo sobre o tema. Os investimentos em TI feitos pelos hospitais analisados nesse ano foram de 4,5% — enquanto a média brasileira foi de 8,2%.
Mas, quais os ganhos que as empresas têm ao investir em TI? Como esse investimento deve ser feito? Quais são as perspectivas sobre TI na saúde para os próximos anos?
Para responder a essas perguntas, decidimos publicar este artigo!
TI na Saúde: como as empresas brasileiras têm investido?
O estudo da FGV consultou uma amostra de empresas que representam quase 56% dos leitos hospitalares particulares brasileiros. Apesar do investimento em TI dessas empresas estar em um nível menor do que o visto em outros segmentos, havia uma tendência de aumento constante.
O Custo Anual Por Leito (CAPL) ficou em R$162 mil em 2021. “O CAPL é a divisão do Total de Gasto e Investimento em TI no ano pelo número de leitos do hospital.”, explica o relatório.
Esse valor mostra que os hospitais analisados entendem a necessidade de se modernizarem, principalmente depois do cenário pandêmico. Contudo, as vantagens de se investir em TI na saúde vão além das necessidades impostas pela pandemia. Esses investimentos aumentam a eficiência desses hospitais.
“Uma previsão impressionante que o Gartner faz para os custos da área da saúde é de que, devido às novas tecnologias da área biomédica, mas principalmente devido à aplicação de novas TI, haverá uma redução de até 40% nos custos de saúde em poucos anos”, explica o estudo da FGV.
Como o investimento em TI na saúde traz retorno?
Além da redução de custos operacionais mencionada no tópico anterior, é importante esclarecer que investimentos em TI preparam essas empresas para lidarem com desafios que são compartilhados por outros mercados, como veremos agora.
Análise de dados e troca de informações
A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é um tema muito abordado entre as empresas médicas dos EUA e vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil.
Há muito tempo, essas empresas já perceberam as melhoras que usar registros eletrônicos traz ao atendimento prestado aos pacientes. No entanto, mais do que registrar e armazenar esses dados, é preciso analisá-los e disponibilizar esse banco de informações a outras empresas médicas.
É claro que essa troca de informações precisa respeitar os interesses do paciente, assim como os seus direitos, como a LGPD no Brasil.
Contudo, esse tipo de iniciativa pode resolver alguns problemas que os médicos enfrentam hoje, como a falta de um histórico médico amplo do paciente.
Agendamentos e cancelamentos mais simples
Dar aos pacientes possibilidades de autoatendimento, como autonomia para agendar e cancelar consultas, pode fazer com que situações desagradáveis, como esperas no telefone, terminem.
Esse tipo de autoatendimento pode ajudar, inclusive, o SUS. Em 2019, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina informou que um em cada três pacientes faltavam às suas consultas e exames na rede pública.
Essas faltas têm um impacto nos atendimentos médicos de outros pacientes e poderiam ser informadas à rede de saúde por meio de um portal de autoatendimento, por exemplo.
Nas clínicas particulares, as faltas representam um prejuízo imediato às empresas e aos médicos e, por isso, também precisam ser evitadas.
Um portal de autoatendimento para agendamentos de consultas pode facilitar o acesso dos pacientes à telemedicina, por exemplo, ajudando-os a receber orientação médica adequada.
Integração sistêmica
A integração sistêmica vai além da troca de dados da TIC. Um hospital conta com vários departamentos, cada um deles com um sistema principal. O ideal é que esses softwares conversem entre si, gerando relatórios que melhorem a governança.
Sendo assim, TI em na saúde também significa digitalizar processos que não estão diretamente ligados com o trabalho dos médicos, mas com todos os trabalhos necessários para que a empresa médica funcione adequadamente.
Uso de recursos
Muitas empresas usam as soluções em TI, como sistemas ITSM, para gerenciarem melhor os seus recursos. Em um hospital, esse conceito pode ser usado para controlar o estoque dos mais diversos itens, melhorando a eficiência do setor de compras.
Outros recursos compartilhados, como salas, também podem ser geridos por uma solução de TI, como as desenvolvidas pela TOPdesk.
Redução da sobrecarga mental com tarefas repetitivas
Um hospital é um ambiente de trabalho intenso e estressante. Por isso, conseguir torná-lo mais amigável aos colaboradores é fundamental para reduzir o cansaço mental.
Uma forma de fazer isso é apostando em sistemas simples de serem usados, que possam ser integrados com facilidade e que tenham estabilidade. Assim, as tarefas repetitivas podem ser feitas de forma mais simples, muitas delas automatizadas, o que melhora o ambiente de trabalho e o atendimento prestado ao usuário.
Segurança dos dados
A quantidade de dados que um hospital tem pode fazer com que esse tipo de empresa seja alvo de invasões. Por isso, o investimento em TI na saúde exige que os sistemas usados sejam os mais seguros possíveis. Soluções gratuitas nem sempre são as mais adequadas.
Em caso de problemas, é preciso que a empresa tenha um backup desses dados para seguir trabalhando normalmente.
Investir em ITSM é necessário
Entre os muitos investimentos que as empresas brasileiras de saúde estão fazendo em TI estão as soluções de ITSM.
Esses sistemas trazem estabilidade, escalabilidade e integração sistêmica à empresa. Não por acaso, contratar esse tipo de software está entre as primeiras medidas que as marcas fazem quando o assunto é TI na saúde.
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