Mulher na tecnologia: mercado precisa estimular mudanças sociais
O dia 8 de março marca o Dia Internacional da Mulher, uma data carregada de história. Em 8 de março de 1917, milhares de mulheres russas se reuniram para se manifestarem contra a fome causada pela Primeira Guerra Mundial, além de pedir mais igualdade em relação aos homens. E como isso está ligado a participação de mulher na tecnologia?
Mais de um século depois, muitos avanços sociais ocorreram, mas ainda há um caminho grande a ser percorrido — e ele depende dos esforços de toda a sociedade, incluindo as empresas. Sendo assim, a TOPdesk aproveita a data para falar da participação da mulher na tecnologia e como podemos contribuir para elas ganharem cada vez mais espaço nesse mercado tão importante.
A participação de mulher na tecnologia hoje
Uma pesquisa da Brasscom mostra que há demanda por profissionais de tecnologia deve chegar a mais de 790 mil pessoas até 2025. Essa demanda poderia indicar que esse mercado seria mais receptivo às mulheres, pois demonstra precisar da mão de obra feminina.
Contudo, nem sempre é isso que vemos. De acordo com o relatório da Revelo, as mulheres representam um percentual de apenas 12,7% dos profissionais de tecnologia, enquanto 87,7% dos desenvolvedores são homens.
Além disso, não são raros os casos em que as mulheres lidam com situações constrangedoras, como o assédio moral.
“A igualdade de gênero no mercado de trabalho é uma luta antiga das mulheres, e o setor de tecnologia em especial é, historicamente, uma área considerada masculina.
Culturalmente falando, há uma criação de estereótipos de gênero, construídos historicamente, que delegam às mulheres, desde cedo, tarefas e interesses relacionados à esfera do cuidado e ao âmbito privado”, explicou Cristina Boner, presidente do conselho fiscal do grupo Drexell, em entrevista ao Comunique-se.
Mulheres da TOPdesk falam sobre o tema
Ana Carolina Ferreira da Cruz é líder de Unidade de Negócios da TOPdesk Brasil. Ela reconhece que a participação feminina no setor ainda está aquém do que deveria ser.
“Há ainda uma lacuna persistente de gênero no universo tecnológico. Vemos ainda uma sub-representação na educação e nas carreiras de tecnologia. Apesar das contribuições históricas, ainda associamos TI a uma profissão majoritariamente masculina. A indústria de tecnologia sem dúvida fez progressos, mas há muito mais a ser feito. O número de eventos de mulheres na indústria de tecnologia, grupos e comunidades está aumentando — um sinal de que estamos indo na direção certa.”
Ela explica que os homens podem ser aliados na luta para que as mulheres tenham mais espaço no mercado de tecnologia. “Importante mencionar que os movimentos relacionados à equidade de gênero muitas vezes são vistos como exclusivos das mulheres quando na verdade, os homens possuem um papel também importante como aliados no avanço da equidade de gênero. Nós não precisamos de salvadores masculinos, mas sendo uma minoria, precisamos de aliados conscienciosos. Aliados que se manifestam quando percebem preconceitos, discriminações ou desigualdades. Acima de tudo, as mulheres na tecnologia precisam de aliados que trabalhem proativamente para criar um local de trabalho igualitário e inclusivo”, opina.
TOPdesk tem contribuído nessa luta
Ana conta como tem trilhado seu caminho de desenvolvimento na TOPdesk: “o meu primeiro cargo na TOPdesk foi de Suporte, uma área onde havia apenas homens; algum tempo depois me tornei líder do departamento, 100% dos meus colegas de gênero masculino. Devido a cultura TOPdesk e fit cultural buscado durante o processo seletivo, nunca tive algum conflito de gênero durante minha gestão. As pessoas são o diferencial da TOPdesk! Mas, devo confessar que a emoção foi muito grande quando contratamos em 2020, Jaqueline, nossa primeira Suporter”, revela.
Lisamaria Candido Fernandes, consultora na TOPdesk, concorda com a colega. “O mercado de trabalho de tecnologia ainda tem traços sexistas. Contudo, a TOPdesk tem grande valor no meu crescimento profissional. A empresa, de fato, coloca em prática seus valores. A TOPdesk é responsável por um super desenvolvimento da minha carreira. Ela me trouxe outra visão de mercado. Eu quero continuar crescendo e me tornar uma peça fundamental no desenvolvimento da empresa”, comemora.
As duas profissionais dão conselhos às meninas e as mulheres que querem atuar nesse setor.
“Eu diria para elas não se desestimularem, pois, em alguns casos, os homens nem sempre lhes darão credibilidade. Mas, essas barreiras precisam ser rompidas e isso não pode impedi-las de ter uma carreira, pois essa situação um dia acabará e o mercado será igualitário”, espera Lisamaria.
“Se eu pudesse dar um conselho para as mulheres que estão começando essa jornada, eu diria que eu sei que o caminho não é fácil, mas se mesmo após saber de todos os desafios que encontrará no caminho, a vontade de vencer permanecer dentro de você, não desista porque o sucesso virá”, aconselha Ana.
Sobre a participação das mulheres dentro da rotina da TOPdesk, ela ainda afirma que a empresa conta com grande presença feminina em cargos de destaque. “Na TOPdesk hoje, temos uma grande representação feminina em cargos de liderança. Entendemos que aumento da participação diversificada não é uma questão relevante apenas para as mulheres, são questões empresariais e sociais que contribuem para uma empresa disruptiva e próspera. Enquanto mulher trabalhando na Gerência de uma empresa de tecnologia, posso dizer que me sinto abraçada e empoderada pela liderança e pelos meus colegas”, afirma.
Desse modo, a TOPdesk, uma empresa global, tem feito a sua parte para melhorar a participação da mulher na tecnologia, contribuindo para que o setor avance e ajude todos os envolvidos no seu sucesso a avançarem junto!
Se você quer se desenvolver com a gente, assine nossa newsletter gratuita e receba conteúdos relacionados à tecnologia e empreendedorismo.
Inspire os outros, compartilhe este post